"Compreender,naturalmente, que o chão sobre o qual te ergues não pode ser maior que os dois pés que o cobrem." Kafka

“Viva o povo baiano” outubro de 2005 Quando pensei em colocar em prática a idéia de expor os trabalhos das crianças, da Escola de Educação Internacional da Bahia não quis pensar, a princípio, nas dificuldades ou impossibilidades de tal empreendimento. Preferi confiar no potencial criativo de todas as crianças e propor um desafio a elas, ao invés de apresentar um projeto já fechado. Transformar a sala de Artes num grande ateliê é uma experiência extremamente gratificante e um excelente laboratório. Percebi que a criança adquire maior segurança e autoconfiança quando decide a maneira de trabalhar e de coletar seu próprio material, com o atelierista no papel de orientador da sua atividade. As atividades são propostas pelo atelierista, discutidas e planejadas com as crianças e colocadas em prática, segundo próprios métodos de cada um, com mínima interferência direta do atelierista. Assim, se obtém um material mais rico e capaz de permitir uma análise mais verdadeira da produção das crianças.

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